Caso Emelly: versão do assassinato levanta questionamentos

Investigação ainda deixa dúvidas sobre o envolvimento de possíveis cúmplices
Um dos crimes mais chocantes da história de Mato Grosso segue cercado de dúvidas. A assassina confessa, que premeditou e executou um plano cruel para roubar o bebê de Emelly, afirma que agiu sozinha. Mas será mesmo possível que um crime dessa complexidade tenha sido cometido sem a ajuda de terceiros?
Os principais suspeitos foram soltos após a mulher declarar, em depoimento, que ninguém a ajudou. No entanto, a versão apresentada levanta questionamentos.
Pontos que não fazem sentido na investigação
Diante da brutalidade do crime, algumas perguntas seguem sem respostas:
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Como uma mulher sem treinamento, e sem preparo físico para tal, conseguiu dominar, imobilizar e nocautear uma jovem? Além disso, teria sido capaz de amarrar a vítima e realizar um corte profundo para retirar o bebê sem conhecimento médico e sem instrumentos adequados?
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O crime ocorreu em uma casa que não era dela. Como enterrou o corpo no quintal sem que o dono do imóvel percebesse? Nenhuma movimentação suspeita foi notada?
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Como conseguiu sustentar a mentira sobre uma suposta gravidez ou aborto? Durante toda a gestação, familiares e pessoas próximas não desconfiaram de nada?
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O marido da assassina, que a levou para o hospital logo após o crime, realmente não sabia de nada? Como justificaria essa ação, sendo que tudo ocorreu pouco tempo antes?
A cada nova análise, mais dúvidas surgem. Até que ponto a versão apresentada é confiável?
Família segue em busca de respostas
Enquanto a principal suspeita reafirma que não há cúmplices, a família de Emelly segue em luto, sem explicações concretas. A jovem foi brutalmente assassinada, e seu corpo agora descansa no túmulo, enquanto muitos questionamentos permanecem sem respostas.
A investigação precisa esclarecer todos os pontos desse crime que choca pela frieza e brutalidade. Afinal, como diz o ditado popular: "falar, até papagaio fala". Mas a verdade, essa sim, precisa vir à tona.
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