Max Russi afirma que posicionamento radical pode enfraquecer apoio ao Estado de Mato Grosso

O deputado estadual reeleito Max Russi (PSB) afirmou que as críticas feitas por entidades ligadas ao agronegócio ao senador Carlos Fávaro (PSD) e ao deputado federal Neri Geller (PP) podem prejudicar a indicação de lideranças de Mato Grosso para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para Russi, “se as associações trabalharem contra nomes de Mato Grosso, estarão trabalhando contra o Estado”. Fávaro é o mais cotado para assumir o ministério.
Apoio a nomes locais
Russi ressaltou que, como parlamentar, é muito mais fácil para ele buscar apoio em Brasília com um ministro de Mato Grosso, pois a relação com o nome local facilita a comunicação e o andamento de projetos. “É muito mais fácil, eu como parlamentar, chegar em Brasília e procurar um ministro de Mato Grosso, que eu conheço, do que um ministro de outra cidade, com o qual vou ter muito mais dificuldade”, afirmou o deputado.
Aprosoja decide contra Fávaro e Neri
Na semana passada, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) decidiu, por unanimidade, que Fávaro, Neri Geller e o empresário Carlos Augustin "não têm legitimidade" para representar o setor como interlocutores em Brasília. A decisão foi tomada em uma assembleia geral da entidade e divulgada em nota à imprensa.
Consequências para a representatividade de Mato Grosso
Para Max Russi, a decisão da Aprosoja enfraquece a representatividade de Mato Grosso no setor. “Acho que enfraquece essas indicações. Mas, é lógico que o Governo eleito vai escolher quem o apoiou. O Fávaro esteve na campanha, o Neri esteve na campanha e é natural que quem converse com o novo presidente e quem esteve junto no momento da campanha tenha mais chances. Acho que isso deve ser respeitado”, afirmou. O deputado destacou que Fávaro já foi presidente da Aprosoja e Neri já foi ministro da Agricultura, tendo ambos trazido ações significativas para o agro e para Mato Grosso.
Apoio de Geraldo Alckmin
O próprio vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), admitiu recentemente que Fávaro é um bom nome para comandar o Mapa.
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